Wiki Wacka
Advertisement

Predefinição:Sem-fontes Predefinição:Info/Guerra Predefinição:PEPB é a designação do conflito armado que se estendeu de 1803 a 1815, opondo a quase totalidade das nações da Europa a Napoleão Bonaparte, herdeiro da Revolução Francesa e ditador militar.[1]

Napoleão chegou ao poder como 1 °Cônsul (1799) vindo a ser coroado imperador da França, em 1804, sob o título de Napoleão I. A partir de 1807 conduziu o governo sem atender aos Corpos Legislativos e com características autoritárias, imperiais e expansionistas.

As guerras, a princípio localizadas como conflitos entre soberanos, tornaram-se guerras nacionais a partir da resistência popular de Espanha e Portugal (Guerra Peninsular) aos invasores napoleónicos. Com o apoio da Grã-Bretanha, as nações europeias, derrotadas em sucessivas coligações, acabaram por se impor a Napoleão na Batalha de Waterloo (1815) e forçaram o imperador francês ao exílio.

Precedentes[]

Predefinição:Artigo principal Predefinição:Artigo principal

A seguir às guerras da Primeira e Segunda Coligações contra a França, durante e logo após a Revolução Francesa, formou-se uma Terceira Coligação em 1804. A ideia desta coligação era tentar deter as crescentes ambições do governante francês, Napoleão Bonaparte, que em Maio de 1804 recebera o título de imperador. As acções de Napoleão provocaram uma nova entrada da Grã-Bretanha na guerra, logo seguida pela Áustria, Nápoles, Rússia e Suécia. A Espanha era então aliada da França.

Predefinição:Artigo principal

A guerra no mar[]

Napoleão organizou uma enorme frota para atacar a Inglaterra, mas em Outubro de 1805 uma esquadra britânica comandada por Horácio Nelson destruiu uma força combinada franco-espanhola em Trafalgar, acabando com a ameaça francesa.

Europa central[]

Napoleão lançou os seus exércitos num ataque à Áustria, derrotando-a na Batalha de Austerlitz em Dezembro de 1805. No ano seguinte invadiu a Prússia e derrotou-a nas batalhas de Jena e Auerstadt. Em 1807 foi a vez dos Russos na batalha de Friedlândia. Em 1809, a Áustria voltou à luta, mas foi novamente derrotada e obrigada a fazer a paz.

Predefinição:Artigo principal

Península Ibérica[]

Predefinição:História da França Predefinição:Artigo principal Na península Ibérica, em 1807, Napoleão atacou Portugal e, em 1808, a Espanha, nomeando o seu irmão José Bonaparte como rei de Espanha. Os povos ibéricos revoltaram-se e as tropas britânicas desembarcaram em Portugal. Napoleão forçou-as a uma retirada para a Corunha, no norte de Espanha. Arthur Wellesley, mais tarde duque de Wellington, tomou então o comando aliado na Guerra Peninsular. Enquanto as forças de guerrilha e os exércitos espanhóis desgastavam os franceses e obrigavam Napoleão a manter um enorme exército na Espanha, o exército português, reconstituído e aliado aos britânicos sob o comando de Wellington, concentrou a defesa de Portugal nas Linhas de Torres, conduzindo à vitória sobre os franceses no Buçaco, Albuera, Salamanca, Badajoz, Ciudad Rodrigo. Em Maio de 1813, o exército anglo-português iniciou a libertação de Espanha, obtida nas batalhas de Vitória e dos Pirinéus. Após a queda de Pamplona e São Sebastião, o exército anglo-português atravessou a fronteira francesa e alcançou sucessivas vitórias em Nivelle, Nive e, finalmente, Toulouse, a 10 de Abril.

A Quinta Coligação[]

Predefinição:Artigo principal A Quinta Coligação ou Quinta Coalizão foi a aliança formada pela Grã-Bretanha monarquia parlamentar e pela Áustria, a Prússia e a Suécia - nações absolutistas -, contra a França de Napoleão Bonaparte, em 1809.

Rússia[]

Predefinição:Artigo principal Napoleão estava decidido a esmagar a Rússia, que invadiu com seiscentos mil homens em Junho de 1812. O que ele não sabia é que os russos haviam abandonado sua própria capital, levando documentos governamentais importantes, além da família real. O objetivo disso era criar uma armadilha para Napoleão, que caiu nela. Acostumados a saquear cidades e usar os alimentos presentes nelas, o exército francês se deparou com a escassa produção agrícola e rigoroso inverno russo. Chegando em Moscovo, Napoleão esperava encontrar o czar para poder obrigá-lo a coroar Napoleão rei, mas encontrou a cidade em chamas, vazia. Então, tomou Moscovo, mas encontrou-se com falta de mantimentos e em pleno Inverno russo. Teve de retirar, em meio a morte de seus soldados por hipotermia, fome e ataques de cossacos, perdendo a maioria esmagadora dos seus soldados. A Áustria, Prússia e outros estados alemães recomeçaram a guerra, e em Outubro de 1813 uma força combinada de russos, prussianos e austríacos derrotou Napoleão na Batalha de Leipzig. Este abdicou em Abril de 1814 e foi exilado para a ilha de Elba.

Brasil[]

As Guerras Napoleónicas repercutiram no Brasil a partir da invasão da península Ibérica em 1807.

Com a chegada da Família Real portuguesa ao Brasil (1808), e a transferência da Administração para o Rio de Janeiro, o Príncipe Regente emite o Decreto de Abertura dos Portos às Nações Amigas, assinando-se em seguida os tratados de 1810: o Tratado de Aliança e Amizade e o Tratado de Comércio e Navegação, com a Inglaterra, consolidando a ascendência daquela potência sobre Portugal e seus domínios ultramarinos.

Em represália à ocupação do território de Portugal continental, as forças portuguesas invadem e ocupam a Guiana Francesa (1809-1817), e incorporam a Banda Oriental (atual Uruguai) no rio da Prata.

Em 1815, o Brasil foi elevado à condição de "Reino Unido a Portugal e Algarves", na entidade chamada Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves.

Os cem dias[]

Em março de 1815 Napoleão escapa da ilha de Elba e regressa à França. O rei francês, Luís XVIII, fugiu e Napoleão viu-se de novo no poder. Reuniu-se apressadamente um exército aliado, sob o comando de Wellington e do marechal prussiano Gebhard Leberecht von Blücher, que derrotou Napoleão na Bélgica, em Waterloo, em junho. Napoleão foi novamente exilado, agora para a ilha de Santa Helena (território), no Atlântico Sul, onde morreu em 1821.

Predefinição:Commons Predefinição:Marechais da França

  1. Série de autores e consultores, Dorling Kindersley, History (título original), 2007, ISBN 978-989-550-607-1, pág 306 e 307
Advertisement