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Predefinição:Nota: Predefinição:Info/Biografia

Gengis Khan, Gengis Cã ou Gengis Cão, grafado também como Genghis Khan (em mongol Чингис Хаан, transl. Tchinghis Khaan; 116218 de agosto de 1227) foi um conquistador e imperador mongol, nascido com o nome de Temudjin nas proximidades do rio Onon, perto do lago Baikal.[1]

Gengis Khan nasceu cercado de lendas xamânicas sobre a vinda de um lobo cinzento que devoraria toda a Terra. Ainda jovem matou o lobo e ficou muito famoso em sua tribo, enfrentou a rejeição de sua família por seu próprio clã, mas voltaria para conquistar sua liderança, vencer seus rivais de clãs distintos e unificar os povos mongóis sob seu comando. Estrategista brilhante, com hábeis arqueiros montados à sua disposição, venceu a grande muralha da China, conquistou aquele país e estendeu o seu império em direção ao oeste e ao sul. Gengis morreria antes de ver seu império alcançar sua extensão máxima, mas todos os líderes mongóis posteriores associariam sua própria glória às conquistas de Gengis Khan, "que foi um dos comandantes militares mais bem sucedidos da história da humanidade"[2]. Segundo levantamento feito pela revista Mundo Estranho, ele foi o imperador que mais territórios conquistou na história, dominando quase 20 milhões de km² (o equivalente a 2,3 vezes do território brasileiro).[3]

Juventude[]

Temudjin nasceu na Mongólia na década de de 1160, provavelmente em 1162. Supõe-se que seja descendente de um líder mongol conhecido como Kabul Khan, do clã Bojigin, que por breves anos obteve controle sobre uma Mongólia unificada. Entretanto, na época do nascimento de Temudjin, os mongóis estavam divididos em diversas tribos e clãs, cada uma governada por um , ou "Senhor", que impunha-se mais pela força do que pela descendência nobre[1]. Com Temudjin não seria diferente. Quando tinha nove anos, Temudjin foi ao clã dos Merkitas para escolher uma esposa e refazer a paz entre os clãs (há muito tempo, seu pai havia roubado a esposa do Khan dos Merkitas e se casado com ela, ela era a mãe de Temudjin), mas no caminho, parou para pernoitar num clã aliado, os Onggirat, aonde se apaixonou por Borte. Pediu ao pai para praticar a escolha de esposas ali, porém, ao invés de apenas praticar, escolheu oficialmente Borte como sua noiva. No caminho de volta, seu pai, Yesugei, foi envenenado por membros da tribo dos tártaros. Sem que os filhos de Yesugei tivessem idade para assumir o controle da tribo, esta passou a ser comandada por um novo Khan, Targutai, ex-soldado de Yesugei, que expulsou a família do clã para evitar futura contestação de sua liderança, forçando-os a sobreviver nas estepes, sem gado ou cavalos. Temudjin foi até a montanha sagrada pedir ajuda ao deus Tengri (deus do trovão). No caminho foi encontrado por Jamukha, filho do Khan da tribo dos Jadaran, com quem viveu por um tempo e formou uma grande amizade, chegando a fazer um pacto de sangue. Algum tempo depois foi raptado e levado de volta para Targutai.[1]

Passou a infância inteira tentando fugir, mas sempre era encontrado e levado de volta, porém, quando finalmente estava grande o bastante para ser morto, fugiu novamente, mas desta vez recebeu um cavalo de um homem da tribo de Targutai que o admirava, conseguindo fugir até o clã dos Onggirat para reencontrar Borte.Predefinição:Nota de rodapé

Ascensão[]

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Mapa mostrando o domínio de Gengis Khan (tracejado em laranja) no século XIII

Como quase todos os mongóis, Temudjin provavelmente tinha sido treinado como arqueiro montado desde muito jovem. A habilidade na montaria, comandada apenas com os joelhos e a destreza no arco e flecha, aliada a uma vida dura nas estepes tornavam os guerreiros mongóis muito temidos e respeitados. Depois de casar-se com Borte, Temudjin seguiu com ela por um caminho incerto pela Mongólia, até que, um dia, os dois foram encontrados por um grupo de merkitas comandados por Chitedu (ex-marido da mãe de Temudjin), que queria a esposa de Temudjin como vingança pela ofensa que seu pai havia feito antigamente. Temudjin reuniu alguns homens que quiseram ajudá-lo (pois admiravam sua força), e foi até Jamukha para pedir ajuda. Os dois resolveram quebrar a antiga tradição que dizia que os mongóis não iam a luta por mulheres e guerrearam com os merkitas.[1]

Ao destruir os merkitas, Temudjin encontrou Borte grávida, fazendo sua primeira paternidade ser duvidosa. Após restabelecer seu clã (formado por seus homens que sobreviveram à guerra e pelo remanescente do povo dos merkitas), Temudjin seguiu como nômade pela Mongólia, porém dois homens de Jamukha se uniram a ele. Por causa da antiga tradição de que os mongóis podiam trocar de líder quando quisessem, Temudjin não quis mandá-los de volta, ganhando o rancor de Jamukha, que ordenou a seus homens roubarem a manada de cavalos de Temudjin. Durante a defesa dessa manada, os homens de Temudjin mataram o irmão de Jamukha, iniciando uma guerra entre os clãs. Temudjin tentou fugir com seu povo, porém foi alcançado por Jamukha, que tinha em seus exércitos uma proporção de dez homens para cada homem de Temudjin. Depois de fazer inúmeras baixas no exército de Jamukha, Temudjin foi escravizado e levado até a China.

O imperador chinês se impressionou com o fato de ele ser o escravo mais caro (pois havia matado o melhor guarda do mercador de escravos) e resolveu levá-lo, ignorando os avisos de um monge, que disse que ele dominaria a China. Temudjin foi preso e humilhado. Na ocasião, o monge chinês pediu que ele não destruisse seu mosteiro depois da conquista da China. Temudjin entregou-lhe um colar de ossos e pediu que ele levasse até a Mongólia, para Borte. O monge morreu no caminho, mas Borte achou o cadáver e viu o colar, entendendo a mensagem de Temudjin. Ela foi até a China para resgatá-lo.

Depois do resgate, Borte não quis voltar à Mongólia, afirmando que ela estava corrompida e sem leis. Determinado a unificar a Mongólia, Temudjin foi até a montanha sagrada e pediu ao deus do trovão que o ajudasse a dar leis aos mongóis, nem que para isso precisasse matar metade deles. Nessa noite, elaborou as leis dos mongóis (não matar mulheres e crianças, honrar as dívidas, lutar contra os inimigos até o fim e, acima de tudo, nunca trair seu khan). Nessa época, a força de Temudjin era conhecida em toda a Mongólia. Temudjin seguiu pregando a unificação da Mongólia nos clãs e muitos khans se uniram a ele, porém, a maioria dos clãs se uniram a Jamukha, que pregava a destruição de Temudjin. Finalmente, a Mongólia estava dividida em duas: o exército de Temudjin e o exército de Jamukha. Os dois exércitos se encontraram para a batalha final. Jamukha enviou um pelotão para atacar primeiro, porém as suas tropas foram aniquiladas por uma brilhante estratégia de Temudjin e, quando os contingentes principais preparavam-se para a luta, as nuvens fecharam o céu e uma tempestade de raios começou. Os mongóis temiam os raios e quando, no brilho de um deles viram Temudjin em pé no seu cavalo com a espada erguida, sem medo do trovão, renderam-se diante dele. Os homens de Targutai o entregaram e depois foram mortos por traírem seu khan. Jamukha recebeu um cavalo de Temudjin e fugiu da Mongólia.

Em 1206, uma assembleia entre os chefes de todas as tribos das estepes proclamou Temudjin, então com quarenta e cinco anos, como Gengis Khan, o "cã dos cãs". Criou-se uma hierarquia administrativa e militar e um exército foi treinado e organizado. Para comandar um exército de milhares de homens e diminuir o poder dos antigos khans, Gengis criou uma hierarquia militar baseada na unidade mínima de dez homens comandadas por um deles. Dez unidades de dez homens cada seriam comandadas por um novo líder, que por sua vez faria parte de um grupo de mil sujeitos a um comandante determinado; este, por sua vez, obedecia a um general que tinha sob seu controle dez mil homens. Acima dos generais, apenas Gengis Khan.

Com um exército tão poderoso, Gengis Khan resolveu partir para o sul e invadir as terras do reino de Hsi Hsia, também chamado de Xixia, vassalos do império chinês, que, nessa época, se dividia em duas dinastias: o império Jin, ao norte e o império Song, ao sul. Pela primeira vez, os mongóis tiveram de enfrentar cidades muradas. Sem ainda conhecerem ou dominarem as máquinas de cerco, a capital não pôde ser conquistada. Porém, diante da recusa do império Jin em mandar um exército ao auxílio ao reino Xixia, este se submeteu ao poderio militar dos mongóis e lhes pagou um grande tributo que incluiu a filha de seu governante, dada como segunda esposa a Gengis Khan.[1]

Táticas de guerra[]

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Gengis criou táticas de guerra revolucionárias para as batalhas nas estepes. Seu exército era disciplinado, temido e impiedoso. A arma tradicional dos mongóis era o arco e flecha curvo, que tinha um alcance de 500 metros, com isso tornou obrigatório o treinamento dessa arma. Os cavaleiros eram treinados para atirar a flecha com o cavalo em movimento. Um detalhe era que, para maior precisão, a flecha era disparada no momento em que o cavalo estivesse em pleno galope. Esses cavaleiros, os chamados mangudais, eram uma arma poderosa contra infantaria inimiga, já que juntavam dois princípios: arco e flecha e cavalaria, ou seja, um mangudai poderia ser rápido e preciso para atingir os inimigos mesmo estando longe. O Arco curvo mongol era até mais potente que os famosos arcos longos utilizados pelos ingleses com grande êxito em batalhas contra os franceses durante a guerra dos cem anos.

Conquistas[]

Em 1207-1208, os mongóis foram forçados a expandir seu território de pastagem devido a algum problema climático nas estepes e conquistaram o reino tangute de Hsi Hsia. Em seguida, atravessaram a muralha contornando-a e chegaram à China, cujo reino estava dividido entre as dinastias Jin, ao norte e Song, ao sul. As vastas plantações de arroz e a riqueza da cidade atraíram mais a atenção de Genghis do que a possibilidade de se tornar senhor da China. Na conquista do reino Jin, Genghis Khan recrutou um jovem chinês chamado Yeh-lu Ch'u-ts'-ai como seu conselheiro pessoal. A sua influência tornou Genghis mais tolerante e menos agressivo em batalha, estimulando-o a evitar esforços exagerados na guerra e conservar as terras cultivadas ao invés de transformá-las em pastagens.

Gengis marchou até Pequim, o mais avançado centro urbano daquela época e, quando viu que a cidade era cercada de muralhas de doze metros de altura, descobriu que suas táticas de guerra em campo aberto, nas estepes, não o ajudariam naquele momento. Desse modo, não teve pressa e acampou seu exército, cercando a cidade e impediu que os suprimentos entrassem em Pequim. Esses suprimentos foram usados para suprir seu exército. Com a ajuda de engenheiros chineses dissidentes, construiu catapultas e outros artefatos bélicos e finalmente invadiu e dominou Pequim.

Gengis, após o ataque inicial aos Jin, retirou-se para a Mongólia, enquanto seus generais se encarregavam de estabelecer seu domínio na China Jin. Em 1218, um acidente diplomático provocou a ira de Genghis sobre o reino turco de Kharizm, no norte da Pérsia: um mensageiro trouxe-lhe a cabeça de um de seus generais enviado em missão diplomática à Pérsia. O Cã cavalgou à frente de mais de duzentos mil homens e cerca de dez mil máquinas de assédio adquiridas dos chineses. Houve poucas batalhas campais e os mongóis empreenderam guerras de cerco às cidades fortificadas da Pérsia, que capturaram uma a uma. Algumas, como Bucara e Samarcanda se tornariam, no futuro, espelhos longínquos da presença mongol no sudoeste da Ásia. A velha cidade de Nichapur foi arrasada e nem mesmo os animais ali sobreviveram ao ataque mongol. O exército de Genghis matou mais de um milhão de persas.

As perdas humanas em Khwarizm contavam-se aos milhares. Genghis e seus generais impunham punições brutais aos inimigos. A proximidade da Pérsia com a Europa gerou a fama de selvageria dos mongóis que assombraria o continente pelas décadas seguintes.

Em 1227, enquanto os generais de Gengis conquistavam territórios no sul da Rússia e na Ucrânia, o Grande Cã foi forçado a retornar para as estepes para conter uma revolta de Hsi Hsia, que havia recusado a convocação para a campanha contra Khwarizm. Após vencer os tangutes, Gengis Khan morreu acometido por uma febre alta e dores na cabeça.

Legado de Gengis Khan[]

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Gengis Khan

Antes da morte de Gengis Khan, este estabeleceu seu filho, Ogedei, como seu sucessor. Ogedei encarregou-se de expandir o território mongol ao máximo, da Síria à Indochina, da Pérsia à Sibéria, da Hungria à China. Posteriormente, o grande império seria dividido em 4 partes, entre filhos e netos de Genghis, porém nenhum destes novos reinos, ou canatos, teria uma existência longa.

No início do século XIV, Timur, o Coxo, alegando ser descendente de Gengis Khan, se tornaria o Cã de um breve império mongol que abarcaria toda a Mesopotâmia, a Pérsia, o Afeganistão, o Paquistão e o norte da Índia. Ainda nesse século, os tártaros ressurgiriam, inspirados pelas conquistas de Genghis, para tomar o território do dissolvido Canato da Horda Dourada, na Rússia. Vários outros levantes mongóis de menor importância tomariam lugar nos séculos seguintes, mas o meio de vida nômade e a incapacidade de estabelecer uma indústria armamentista logo tornaria os hábeis cavaleiros montados obsoletos frente às novas artilharias dos países que ali faziam fronteiras.

Na Mongólia atual, Gengis Khan é considerado o herói máximo e o pai daquela nação, cujo culto à imagem jamais se deixou apagar, mesmo durante o regime comunista. O aeroporto da capital do país foi renomeado para Aeroporto Internacional Gengis-Khan, em homenagem ao imperador.

Contam as lendas que todos os envolvidos no enterro de Gengis Khan foram mortos para manter em segredo o local onde ele foi enterrado. E esse local realmente jamais foi encontrado.

Descendência[]

Um estudo realizado em 2002 concluiu que 8% da população da região anteriormente ocupada pelo Império Mongol, uma área entre o oceano Pacífico e o Mar Cáspio (o que corresponde a 0,5% da população mundial) podem ser descendentes de Gengis Khan.[4] Um outro estudo de 2007 afirma que 34,8% dos atuais mongóis são descendentes de Gengis Khan.[5]

Bibliografia[]

Referência bibliográfica[]

  • Predefinição:Citar livro
  • Man, John (2004). Genghis Khan: Life, Death and Resurrection. Bantam Press, London. ISBN 978-0-553-81498-9.

Leitura adicional[]

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Predefinição:Notas

Predefinição:Referências

Ver também[]

  • Lista de cãs da Mongólia

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  1. 1,0 1,1 1,2 1,3 1,4 Predefinição:Citar web
  2. Ian Jeffries (2007). "Mongolia: a guide to economic and political developments". Taylor & Francis. pp. 5–7. ISBN 0-415-42545-X
  3. Predefinição:Citar web
  4. Predefinição:Citar web
  5. Predefinição:Citar web
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